A trufa negra do Périgord, iguaria que leva o apelido de "diamante negro" por seu alto preço que pode atingir mil euros o quilo e muito apreciada na França e na Itália, teve seu genoma sequenciado por uma equipe de geneticistas e biólogos dos dois países.
O objetivo é conhecer melhor o organismo para combater a venda de espécies fraudulentas, vindas da China, como a T. brumale ou T. indicum.
Cerca de 50 cientistas participaram do sequenciamento, sob a direção de François Martin, do Instituto Nacional de Investigação Agrônoma de (INRA). Os resultados, publicados na revista Nature, revelaram 125 milhões de pares de bases e 7.500 genes para as proteínas.
Uma das características da Tuber melanosporum, nome científico da trufa negra, é a simbiose com uma árvore, geralmente o carvalho ou a aveleira. Enquanto a trufa ajuda a árvore a aproveitar os nutrientes do solo, a árvore fornece açúcar pela fotossíntese.
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