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Laboratório

Genoma da trufa negra evita venda fraudulenta

Cientista mostra a diferença entre a trufa Périgord (direita) e a chinesa | Vincent Kessler/Reuters
Cientista mostra a diferença entre a trufa Périgord (direita) e a chinesa (Foto: Vincent Kessler/Reuters)

A trufa negra do Périgord, iguaria que leva o apelido de "diamante negro" por seu alto preço – que pode atingir mil euros o quilo – e mui­­to apreciada na França e na Itália, teve seu genoma se­­quenciado por uma equipe de geneticistas e biólogos dos dois países.

O objetivo é co­­nhecer melhor o organismo para combater a venda de espécies fraudulentas, vindas da China, como a T. brumale ou T. indicum.

Cerca de 50 cientistas participaram do sequenciamento, sob a direção de François Martin, do Instituto Nacional de Investigação Agrônoma de (INRA). Os resultados, pu­­blicados na revista Nature, revelaram 125 milhões de pares de bases e 7.500 genes para as proteínas.

Uma das características da Tuber melanosporum, no­­me científico da trufa ne­­gra, é a simbiose com uma árvore, geralmente o carvalho ou a aveleira. Enquanto a trufa ajuda a árvore a aproveitar os nutrientes do solo, a árvore fornece açúcar pela fotossíntese.

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