Lima Os riscos sofridos pela cidadela inca de Machu Picchu devido à afluência em massa de turistas se reduziriam se o acesso ao santuário fosse fechado dois dias por semana, afirmou ontem um especialista durante a II Conferência Alexander von Humboldt sobre o papel da Geofísica na Prevenção de Catástrofes Naturais, que ocorre nesta semana em Lima.
Patrício Valderrama, geólogo ambiental do Instituto Geológico Mineiro e Metalúrgico do Peru (Ingemmet), assinalou à imprensa que os 3 mil visitantes diários que vão ao santuário e o fluxo contínuo de ônibus e trens "poderiam provocar assentamentos no terreno", ou seja, uma queda em sua estrutura.
Isto está acontecendo porque as rochas graníticas que formam a montanha na qual fica Machu Picchu "estão muito rachadas, o que provocou alguns deslizamentos na superfície da terra", detalhou Valderrama.
A fonte acrescentou que estão sendo feitos os estudos para determinar quantas pessoas poderiam subir a Machu Picchu por dia e embora este número não esteja ainda fixado, assinalou que "seria prudente estabelecer dois dias por semana de descanso ao terreno".
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