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Balcão da Germanwings no aeroporto de Bonn, na Alemanha | Wolfgang Rattay/Reuters
Balcão da Germanwings no aeroporto de Bonn, na Alemanha| Foto: Wolfgang Rattay/Reuters

A Germanwings, companhia aérea do voo 9525, que caiu no caminho entre Barcelona e Düsseldorf nesta terça-feira, é uma das empresas de aviação civil em maior crescente no mercado europeu. Apenas em 2014, a filial de baixo custo da Lufthansa levou 1,9 milhão de passageiros na Espanha e teve o maior crescimento em número de pessoas a bordo no país (67,9%). É, atualmente, a 20ª companhia que mais transporta passageiros no país, criada em 2002.

Com uma frota de 81 aviões - com idade média de 12 a 13 anos -, a Germanwings opera em 86 aeroportos, principalmente na Alemanha, na Itália e na Espanha. Ao final de 2012, a empresa começou a ganhar protagonismo, quando a Lufthansa transferiu para sua filial low cost todas as rotas europeias que não são operadas nos aeroportos de Munique e de Frankfurt.

A troca de nome e filiação causou conflitos trabalhistas para a Lufthansa. Apenas na última semana, centenas de voo foram cancelados por uma paralisação de pilotos por quatro dias: a empresa decidiu aumentar a idade para o programa de aposentadoria de 55 para 61 anos, provocando protestos.

A maior parte das aeronaves da Germanwings é reaproveitada da empresa-mãe. Algumas, como o Airbus que caiu nesta terça-feira com 150 a bordo, chegam a ter quase 25 anos.

Outra etapa recente da Germanwings foi, com o crescimento da malha de voos de baixo custo, fundir-se com os demais voos populares da Lufthansa sob o nome Eurowings. A medida começa a valera para o terceiro trimestre de 2015.

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