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O governo da Argentina informou nesta quarta-feira (8) que os funcionários públicos que aderirem à paralisação geral, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) para quinta-feira (9), terão o dia descontado dos seus salários.
“A paralisação não tem motivo aparente. A linha 134 continua aberta para denunciar extorsões [em casos em que trabalhadores sejam obrigados a aderir ao protesto]. Os funcionários do Estado que pararem terão seus salários descontados. As organizações que participarem da marcha deverão arcar com os gastos que a situação ocasiona”, disse o porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, segundo o jornal Clarín.
“Amanhã, vão parar os fundamentalistas do atraso que os trabalhadores carregam nas costas. Só vão ganhar o desprezo de quem quer ir trabalhar”, acrescentou Adorni.
A CGT contesta o ajuste fiscal e as reformas da gestão de Javier Milei, que foram aprovadas no final de abril pela Câmara dos Deputados. As mudanças agora tramitam no Senado.
A greve geral convocada pela CGT é a segunda desde que Milei chegou à Casa Rosada, em dezembro do ano passado – a primeira foi realizada em 24 de janeiro.