A ex-mulher do pré-candidato republicano à Casa Branca Newt Gingrich, Marianne Gingrich, disse em entrevista nesta quinta-feira que seu ex-marido lhe pediu um "casamento aberto" após ter um caso de seis anos com uma assistente.
Mas o pré-candidato negou essas afirmações e criticou a imprensa por publicar a entrevista com sua ex-mulher.
"Ele queria um casamento aberto e eu me neguei", disse Marianne Gingrich no programa "Nightline" da ABC News.
"Deixa eu ser claro. A história é falsa. Cada amigo pessoal que tenho e nos conheceu nesse período disse que a história é falsa", afirmou Gingrich, elevando o tom de voz nos minutos de abertura de um debate com os outros pré-candidatos republicanos.
A revelação explosiva da ex-mulher aparece apenas dois dias antes de uma primária crucial na Carolina do Sul e poderá prejudicar Gingrich em um momento em que busca diminuir a brecha que lhe separa de Mitt Romney, favorito na corrida pela nomeação do partido.
Em uma entrevista na qual detalha o desmoronamento de seu casamento, Marianne Gingrich afirmou que o ex-presidente da Câmara dos Representantes tentou chegar a um acordo matrimonial que lhe permitisse manter sua amante enquanto continuava casado.
A mulher afirmou que Gingrich admitiu sua relação de seis anos com sua assistente no Congresso, Callista Bisek - agora Callista Gingrich -, com a qual o pré-candidato republicano se casou depois que seu casamento anterior ruiu.
Marianne foi a segunda mulher de Gingrich, um dos pré-candidatos republicanos que se mantém na corrida à presidência dos Estados Unidos - após a renúncia de Perry - e quem, enquanto foi presidente da Câmara na década de 1990, destacou-se como uma das figuras mais poderosas de Washington.
A ex-mulher disse que era a segunda vez que Gingrich traía a mulher com a qual estava casado para logo casar-se novamente com a amante, pois afirmou que ela mesma começou a ser amante dele enquanto ele estava com sua primeira mulher, Jackie Battley Gingrich.
Gingrich apareceu na rede de TV NBC na madrugada de quinta-feira e, consultado sobre estas declarações disse: "não comentarei nada a respeito. Estou centrado nos grandes temas que preocupam o povo americano".
"Sou um avô de 68 anos", completou Gingrich.
No entanto, no debate, gritando ao moderador da CNN John King, criticou a imprensa pela ampla cobertura da entrevista, a qual qualificou de "depreciável" e prova que "a imprensa de elite" ataca os republicanos para impulsionar o presidente Barack Obama, que se apresenta à reeleição.
Disse que sua campanha tinha oferecido provas à ABC de que as afirmações de sua ex-mulher eram falsas, e que "não estavam interessados".
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