O candidato oposicionista Edmundo González reafirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, que voltará à Venezuela em janeiro para tomar posse| Foto: EFE/Chema Moya
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O candidato da coalizão opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD) na eleição presidencial de julho na Venezuela, Edmundo González, reafirmou que voltará ao país para tomar posse em 10 de janeiro e disse que a líder do bloco, María Corina Machado, será a vice na sua gestão.

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González fez os comentários em entrevista ao jornal espanhol El País, publicada nesta segunda-feira (9).

“A determinação é estar na Venezuela para tomar posse para o meu cargo, para o qual fui eleito por mais de 7 milhões de venezuelanos e, se o voto no exterior tivesse sido permitido, esse número teria sido ainda maior”, disse González, que está desde setembro na Espanha, para onde viajou após a Justiça chavista ter determinado sua prisão.

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Questionado sobre a possibilidade de Machado ter algum cargo na sua gestão, ele respondeu: “Claro que sim. [Como] vice-presidente executiva da República”.

No ano passado, Machado venceu as primárias da PUD para ser a candidata da coalizão na eleição presidencial deste ano na Venezuela. Entretanto, em janeiro, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alinhado ao ditador Nicolás Maduro, confirmou a inabilitação política da ex-deputada e ela foi substituída por González na campanha.

O TSJ também confirmou o resultado da farsa perpetrada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que proclamou Maduro vencedor da eleição, mesmo com a oposição disponibilizando num site cópias de mais de 80% das atas de votação que comprovam que González ganhou a disputa.