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Venezuelanos em Cúcuta, na Colômbia, manifestam apoio ao oposicionista Edmundo González
Venezuelanos em Cúcuta, na Colômbia, manifestam apoio ao oposicionista Edmundo González| Foto: EFE/Mario Caicedo

Em uma carta divulgada nesta segunda-feira (5), o candidato oposicionista Edmundo González (que se identificou como presidente eleito na mensagem) e a líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, pediram para que ele seja proclamado vencedor da eleição presidencial de 28 de julho e que as forças armadas e policiais “fiquem ao lado do povo” venezuelano.

Desde o início da semana passada, as forças de segurança têm prendido, agredido e até matado participantes de protestos que contestam o resultado oficial do chavista Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que deu a vitória ao ditador Nicolás Maduro.

Na carta, González e Machado reiteraram que a oposição venceu. “Obtivemos 67% dos votos, enquanto Nicolás Maduro obteve 30%. Essa é a expressão da vontade popular. Vencemos em todos os estados do país e em quase todos os municípios”, escreveram.

“No entanto, Maduro recusa-se a reconhecer que foi derrotado em todo o país e, face aos legítimos protestos, lançou uma ofensiva brutal contra os líderes democráticos, fiscais, membros das mesas eleitorais e até contra o cidadão comum, com o propósito absurdo de querer esconder a verdade e, ao mesmo tempo, tentar encurralar os vencedores”, afirmaram González e Machado.

Ambos apelaram “à consciência dos militares e da polícia para que fiquem ao lado do povo e de suas próprias famílias” e disseram não ser “inimigos” das forças de segurança.

“Membros das Forças Armadas e das forças policiais, cumpram com seus deveres institucionais, não reprimam o povo, apoiem-no”, pediram.

“O novo governo da República, eleito democraticamente pelo povo venezuelano, oferece garantias a quem cumpre o seu dever constitucional. Da mesma forma, ressalta que não haverá impunidade. Este é um compromisso que assumimos com cada um dos venezuelanos”, afirmaram os oposicionistas, que pediram a proclamação de Edmundo González como presidente eleito “imediatamente”.

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