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Fraude eleitoral

González viaja para encontrar Milei e afirma que assumirá a presidência da Venezuela no dia 10

O líder da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia (Foto: EFE/Mariscal)

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O presidente da Argentina, Javier Milei, receberá no próximo sábado (4), em Buenos Aires, Edmundo González Urrutia, adversário de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais realizadas na Venezuela em julho do ano passado. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (2) por fontes oficiais à Agência EFE.

A reunião, que acontece a poucos dias do início de um novo mandato presidencial na Venezuela, será na Casa Rosada, sede do Governo argentino.

A assessoria de imprensa de González, que está asilado na Espanha, indicou em um comunicado que seu encontro com Milei marcará o início de uma viagem internacional do opositor venezuelano.

“Neste sábado, 4 de janeiro, o presidente González Urrutia será recebido pelo presidente da República Argentina, Javier Milei. O encontro acontecerá na Casa Rosada”, diz o comunicado, que convida “toda a comunidade venezuelana residente na Argentina” reunir-se às portas da sede do Executivo argentino para “acompanhar” González.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado pelo chavismo, concedeu vitória nas eleições de julho a Maduro, um resultado questionado pela principal coligação antichavista, a Plataforma Democrática Unitária (PUD), e por grande parte da comunidade internacional.

González reiterou que retornará à Venezuela para assumir a presidência de seu país no próximo dia 10.

Entretanto, Maduro, que recebeu publicamente o apoio das instituições do Estado, incluindo as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), também insistiu que será empossado como presidente reeleito.

Nesta quinta-feira, o regime chavista divulgou um cartaz com "ordem de captura" de González nas redes sociais do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc), oferecendo uma recompensa de US$ 100 mil para quem fornecer “informações” sobre sua localização. Maduro acusa o opositor de uma série de crimes, incluindo “conspiração, usurpação de funções e associação para delinquir”.

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