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Estados Unidos

Governador da Flórida quer banir grupos que apoiam o Hamas de universidades públicas

Ron Desantis é governador da Flórida e pré-candidato à presidência dos EUA pela legenda republicana nas eleições de 2024 (Foto: EFE/Giorgio Viera)

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O governador da Flórida, Ron DeSantis, quer proibir as atividades de grupos estudantis pró-Palestina que prestam apoio ao Hamas nas universidade públicas do Estado.

De acordo com o republicano, que é pré-candidato à presidência dos EUA, seu governo começou a instruir as instituições de ensino superior, geridas pelo poder público, para que desativem os clubes estudantis que expressam apoio aos ataques terroristas contra Israel.

A decisão foi alvo de críticas da Fundação para os Direitos e Expressão Individuais (FIRE), que manifestou-se contra a política da administração DeSantis, argumentando que o governo estadual não pode forçar as faculdades públicas a interferir nas atividades dos grupos.

Outro pré-candidato do Partido Republicano, Vivek Ramaswamy, também desaprovou a medida. “É uma manobra política vergonhosa. É inconstitucional. É uma hipocrisia total para alguém que criticou a cultura de cancelamento da esquerda”, afirmou o rival do governador na disputa presidencial.

Em entrevista à emissora americana NBC, DeSantis disse que essa não é uma questão de liberdade de expressão.

"Esses clubes estudantis afirmaram que não se limitam a ser solidários aos ataques contra Israel, mas fazem parte do movimento do Hamas. Então, sim, você tem o direito de sair e se manifestar, mas não pode fornecer apoio material ao terrorismo", afirmou.

Segundo o governador, a Flórida possui "leis fortes contra a angariação de fundos para grupos como o Hamas" e isso está sendo aplicado neste momento. "Não é uma questão da Primeira Emenda. Isso é um apoio material à questão do terrorismo", disse.

Segundo o portal National Review, a administração DeSantis recomendou nas últimas semanas que duas universidades estatais desativassem organizações dos Estudantes pela Justiça na Palestina depois de descobrir que elas tinham violado leis que proíbem o antissemitismo.

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