O governador de Nova York, Andrew Cuomo, renunciou nesta terça-feira (10), uma semana depois que a procuradoria do estado apresentou um relatório afirmando que o político democrata assediou sexualmente 11 funcionárias e ex-funcionárias do governo estadual. A decisão está sendo vista como uma maneira de barrar os esforços para abertura de um impeachment contra ele.
"Dadas as circunstâncias, a melhor maneira de ajudar agora é me afastar e deixar o governo voltar a governar", disse Cuomo, acrescentando que sua renúncia entrará em vigor em 14 dias.
Cuomo negou repetidamente tocar indevidamente em mulheres, mesmo enquanto as acusações aumentavam, e descartou as alegações de assédio como uma interpretação errônea de seu estilo político afetuoso e de suas tentativas de construir camaradagem no escritório.
O democrata Carl E. Heastie, presidente da Assembleia de NY, anunciou que, após a divulgação do resultado da investigação promovido pela procuradora-geral Letitia James, o governador havia “perdido a confiança da maioria democrática da Assembleia” e que “não poderia mais permaner no cargo. ”
Cuomo será substituído pela vice-governadora democrata Kathy Hochul, que será a primeira governadora de Nova York e governará pelo resto do mandato até a próxima eleição em novembro de 2022.
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