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Sistema financeiro

Governantes "vão perder tempo" na cúpula do G20, diz Chávez

"Com todo respeito aos líderes que vão a Washington, não sei o que vão fazer lá. Acho que vão perder tempo, porque além do mais o presidente dos Estados Unidos já está fora. Que pode estar propondo um presidente como esse, que além do mais causou esta grande catástrofe?", disse | Ho-Miraflores Palace / Reuters
"Com todo respeito aos líderes que vão a Washington, não sei o que vão fazer lá. Acho que vão perder tempo, porque além do mais o presidente dos Estados Unidos já está fora. Que pode estar propondo um presidente como esse, que além do mais causou esta grande catástrofe?", disse (Foto: Ho-Miraflores Palace / Reuters)

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, questionou nesta sexta-feira (14) a cúpula do G20 em Washington, argumentando que seu anfitrião, George W. Bush, é o maior responsável pela atual crise financeira global e tem pouco tempo de mandato pela frente.

Os principais líderes mundiais se reúnem neste sábado (15) em Washington para discutir possíveis alternativas para a reforma do sistema financeiro global.

"O Grupo dos 20, que são os 20 países mais grandotes do mundo, começando pelos países ricos do mundo que estão em crise, vai se reunir em Washington. Na verdade, não entendo o que vão fazer em Washington. O anfitrião é o grande culpado", disse Chávez num comício.

O presidente socialista, que há anos mantém uma relação tensa com Bush, disse que os países pequenos deveriam ser ouvidos, pois também serão afetados pela crise global.

"Com todo respeito aos líderes que vão a Washington, não sei o que vão fazer em Washington. Acho que vão perder tempo, porque além do mais o presidente dos Estados Unidos já está fora. Que pode estar propondo um presidente como esse, que além do mais causou esta grande catástrofe?"

Pouco depois, porém, Chávez acrescentou: "Tomara, é preciso torcer para que desta reunião possa sair alguma idéia positiva."

Bush disse nesta sexta-feira que a cúpula pode apontar soluções para a crise, levando as maiores economias de volta ao caminho do crescimento.

Mas o primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, disse não ter certeza de como a cúpula terminará, pois pode haver divergências entre países desenvolvidos e emergentes.

Ele também anteviu alguns atritos entre EUA e Europa em torno da necessidade de aumentar ou não a regulamentação dos mercados.

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