O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (5) que está oferecendo até US$ 20 milhões por informações que levem ao paradeiro de quatro nomes da liderança do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

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Por meio de seu programa “Recompensas por Justiça”, o Departamento americano de Estado afirmou que pagará até US$ 7 milhões por informações que levem à captura de Abd al-Rahman Mustafa al-Qaduli. O órgão afirmou ainda que oferecerá recompensas por Abu Mohammed al-Adnani e Tarkhan Tayumurazovich Batirashvili (até US$ 5 milhões cada) e Tariq Bin-al-Tahar Bin al Falih al-’Awni al-Harzi (até US$ 3 milhões).

De acordo com informações do Departamento, Qaduli é um veterano do Estado Islâmico que teria, originalmente, se juntado a uma rede afiliada à al-Qaeda no Iraque. Adnani é um porta-voz oficial do grupo, Batirashvili é um comandante de batalha no Norte da Síria, e Harzi é o líder do grupo na região da fronteira com a Turquia.

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De acordo com o comunicado no qual o Departamento de Estado anunciou as recompensas, Harzi conseguiu captar fundos para o estado Islâmico com doadores no Golfo Pérsico, e recrutou combatentes, facilitando suas viagens. No final de 2013, ele era o responsável pela “rede de apoio aos homens-bomba” do grupo, afirmou o órgão.

Abu Mohammed Al Adnani, cujo nome de batismo é Taha Sobhi Falaha, é descrito pelo Departamento de Estado como “o principal elo para a disseminação das mensagens do Estado Islâmico, incluindo a declaração da criação do califado islâmico”. “Em declarações públicas, Al Adnani clamou várias vezes por ataques contra ocidentais e prometeu ‘derrotar’ os Estados Unidos”, afirma o comunicado.

Já Tarkhan Tayumurazovich Batirashvili é um comandante veterano e membro do Conselho Shura, além de controlar a prisão de Al Taqba, onde acredita-se que o grupo tenha mantido reféns estrangeiros. Ele comandou operações do Estado Islâmico na região de Manbij, na Síria, e em maio de 2013 foi apontado como comandante do Norte para operações em Aleppo, Raqqa, Latakia e as províncias Idlib.

Qaduli, ex-membro da al-Qaeda no Iraque, foi o braço direito do líder do grupo, Abu Musab Al Zarqawi, e emir da rede terrorista e m Mossul, no Iraque. Ele se juntou ao Estado Islâmico após sair da prisão e viajar apara a Síria, no início de 2012.

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