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Apesar do reajuste imposto pelo governo de Alberto Fernández, inflação desde 2019 é superior ao índice anunciado nesta quinta-feira
Apesar do reajuste imposto pelo governo de Alberto Fernández, inflação desde 2019 é superior ao índice anunciado nesta quinta-feira| Foto: EFE/Nathalia Aguilar

O governo da Argentina anunciou nesta quinta-feira (21) aumentos nas tarifas de transporte público de até 40% para a região metropolitana de Buenos Aires. A medida foi oficializada no Diário Oficial e entrará em vigor em agosto.

O governo do presidente Alberto Fernández mantinha as tarifas congeladas desde 2019, mas a inflação acumulada desde então é superior ao índice de reajuste agora anunciado: a alta apenas entre julho de 2021 e junho de 2022 foi de 64%.

A partir do próximo mês, as viagens de ônibus de até três quilômetros custarão 25,25 pesos (R$ 1,07 pelo câmbio oficial do governo), enquanto uma distância entre três e seis quilômetros custará 28 pesos (R$ 1,19), de acordo com um comunicado do Ministério dos Transportes.

Os deslocamentos mais comuns de municípios da região metropolitana rumo à capital argentina variam de seis a 12 quilômetros, que custarão 29,40 pesos (R$ 1,25), enquanto as viagens entre 12 e 27 quilômetros custarão 30,80 pesos (R$ 1,31), e as de distâncias maiores (R$ 1,37).

O Ministério dos Transportes indicou que em todos os casos essas tarifas terão um desconto de 55% para grupos de pessoas que recebem assistência social.

Já as linhas ferroviárias também foram autorizadas a aumentar o valor de suas passagens mais baratas. No caso da Belgrano Norte, por exemplo, o novo preço será de 9,50 pesos (R$ 0,40).

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