O ministro da Defesa argentino, Luis Alfonso Petro, assinou uma carta de intenções que prevê a compra de 24 caças F-16 dinamarqueses pela a Argentina. A decisão de vender os jatos dinamarqueses para o país sul-americano teve o aval e uma estreita colaboração do governo americano, que aprovou a venda das aeronaves produzidas nos Estados Unidos.
A bem da verdade, a negociação já vinha colhendo frutos desde a eleição de Javier Milei, em 2023, em oposição a Alberto Fernandéz, antecessor e tido como um antiamericano. Em nota, o governo dos Estados Unidos afirmou que a negociação "reafirma nossos laços próximos de defesa e apoio firme aos esforços argentinos de modernização".
Do lado dinamarquês, além das 24 aeronaves negociadas com a Argentina, doou 19 caças F-16 para a Ucrânia. O ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, destacou que o país europeu passa por um processo de substituição da frota.
“A Defesa Dinamarquesa está em processo de substituição de sua frota de F-16 por novos jatos F-35. Estou, portanto, muito satisfeito que meu colega argentino e eu tenhamos assinado uma carta de intenções", disse ele.
Buenos Aires não conta com aviões de caça desde que aposentou o último Mirage francês que operava, em 2015. Se concretizada a compra no valor de US$ 664 milhões, o país vizinho reforçará a frota de combate, que conta com 12 aviões de ataque americanos A-4 Fightinghawks.