O governo da Argentina decidiu expulsar o bispo católico que negou a extensão do Holocausto. Richard Nelson Williamson deve deixar o país em dez dias.
A medida foi tomada pelo ministro do Interior, Florencio Randazzo, por meio da diretoria Nacional de Migrações, segundo o jornal argentino "Clarín".
A disposição que pede que o bispo deixe o país diz que suas declarações que puseram em dúvida que o povo judeu tenha sido vítima do Holocausto foram antissemitas.
Em comunicado à imprensa, o Ministério do Interior disse que o bispo nascido na Inglaterra "tomou notoriedade pública após suas declarações antissemitas a um veículo de comunicação sueco, nas quais colocou em dúvida que o povo judeu tenha sido vítima do Holocausto".
"Manifestações como estas agridem profundamente a sociedade argentina, o povo judeu e a humanidade toda, pretendendo negar uma verdade histórica", diz o comunicado do governo.