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O governo argentino recebeu nesta quarta-feira (16), pela primeira vez em seis anos, líderes da oposição, com o objetivo de debater a reforma política, duas semanas depois de sofrer uma dura derrota eleitoral.

A presidente Cristina Kirchner convocou 50 partidos políticos para uma série de reuniões sobre reformas no sistema eleitoral para o pleito presidencial de 2011. A oposição, contudo, cobrou uma ampliação da pauta de assuntos.

Os representantes do Acordo Cívico e Social, composto por distintos grupos políticos, foram os primeiros a se reunir com o ministro do Interior, Florencio Randazzo, o representante do governo que vai presidir as reuniões.

Randazzo expôs a proposta do governo e a oposição citou uma série de temas, como pobreza, desemprego e as questionadas estatísticas oficiais como assuntos que esperam discutir nos próximos encontros.

"Estamos começando, é um início. Vamos ver com o passar dos dias se esse diálogo é sincero e se o governo tem realmente atitude de que avancemos não só no tema da reforma política", afirmou o senador Gerardo Morales, após o encontro.

A maioria dos partidos de oposição aceitou o convite para as reuniões, depois de questionar durante anos a centralização política do governo, desde a administração de Néstor Kirchner, marido da atual presidenta.

"Essa reunião significa o reconhecimento dos erros cometidos durante seis anos e o reinício de algo distinto, no qual todos reconhecem que é necessário revitalizar os partidos," disse a deputada eleita Margarita Stolbizer.

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