O governo da Áustria classificou, neste domingo (16) , como "atentado islâmico" o esfaqueamento aleatório promovido por um homem sírio de 23 anos que vitimou um adolescente de 14 anos e deixou outros dois em estado grave.
O ministro do Interior, Gerhard Karner, disse em uma entrevista coletiva que o "atacante islâmico", que tinha autorização de residência na Áustria, havia se radicalizado rapidamente pela internet.
Ele também afirmou que as investigações iniciais indicam que o agressor tinha ligações com o grupo jihadista Estado Islâmico. O homem sírio não tinha antecedentes criminais.
Ontem, pouco antes das 16h (12h pelo horário de Brasília), ele começou a atacar pedestres no centro de Villach, uma cidade de cerca de 58 mil habitantes, a 350 quilômetros de Viena.
Karner disse que, além da tristeza e da solidariedade com a família da vítima, os sentimentos de raiva e ódio são "compreensíveis" contra "um agressor islâmico que esfaqueou indiscriminadamente pessoas inocentes nesta cidade".
Ele anunciou que verificações em massa seriam realizadas sem qualquer motivo prévio em "grupos específicos", incluindo requerentes de asilo da Síria e Afeganistão.
O ministro completou dizendo que mudanças legais devem ser feitas para permitir que as autoridades apliquem essas medidas para cumprir com sua responsabilidade de, segundo ele, garantir a segurança dos habitantes da Áustria.
Entre as consequências a serem tiradas deste ataque, ele enfatizou a necessidade de “prender e deportar” e, em geral, agir com “determinação”
STF cria brecha para censura ao possibilitar remoção de entrevistas sem comprovação de má-fé
Moraes carrega em teatralização para sustentar narrativas durante julgamento
Bolsonaro réu e o fim do devido processo legal
Quem são os deputados dos EUA que pediram a Trump a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes