EUA e China disputam espaço no setor tecnológico mundial| Foto: EFE/EPA/MARK R. CRISTINO
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O governo dos EUA anunciou nesta segunda-feira (28) que proibirá investimentos com capital do país em empresas chinesas de tecnologia por representarem uma “ameaça à segurança nacional”.

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A decisão, que entrará em vigor em 2 de janeiro de 2025, proíbe o investimento em três setores-chave da economia chinesa: semicondutores e microeletrônica, informação quântica e inteligência artificial (IA).

“O governo Biden-Harris tem o compromisso de proteger a segurança nacional dos EUA e manter tecnologias estratégicas avançadas fora das mãos daqueles que poderiam usá-las para nos ameaçar”, disse o subsecretário do Tesouro, Paul Rosen, em um comunicado.

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“As tecnologias de inteligência artificial, semicondutores e tecnologias quânticas são essenciais para o desenvolvimento de aplicativos militares, de vigilância, de inteligência e de segurança cibernética de última geração”, acrescentou.

Rosen citou como exemplos de como essas tecnologias poderiam ser usadas sistemas avançados de computador de quebra de código ou aviões de combate de última geração.

Os EUA já proíbem as exportações para a China de tecnologias ligadas a esses três setores, portanto, a medida anunciada nesta segunda-feira é mais um passo em uma estratégia para isolar o setor de tecnologia da China dos EUA.

A medida atende a razões de segurança nacional, especialmente para impedir que a China use os desenvolvimentos tecnológicos avançados dos EUA para modernizar suas forças armadas.

O ditador da China, Xi Jinping, estabeleceu a meta de que até 2035 o país faça progressos significativos nas esferas social, econômica e militar, incluindo o fortalecimento da capacidade marítima das forças armadas, o que poderia representar uma ameaça para Taiwan, um aliado dos EUA.

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