Brasília O governo brasileiro defende solução interna e pacífica para Mianmar, por meio de um amplo acordo entre as forças políticas do país. Caso contrário, afirmaram fontes da área diplomática, qualquer posição terá de ser tomada na esfera multilateral.
O Brasil não concorda com medidas unilaterais, como a aplicação de sanções pelos EUA. Algum tipo de retaliação pode até ser aceito pelas autoridades brasileiras, destacaram as fontes, desde que no âmbito da ONU.
De acordo com um diplomata brasileiro de alto escalão, o Brasil tradicionalmente é favorável ao diálogo construtivo e à negociação. Além disso, o governo brasileiro tem como princípio a defesa firme da democracia. Essa posição foi respaldada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em Nova Iorque.
"Nossa posição tem sido sempre de apoiar as transformações que levem à democracia, mas nós não favorecemos sanções, não achamos que este seja o caminho para resolver os problemas. Em geral o que tende a fazer é enrijecer as posições e tornar mais difícil o diálogo interno", afirmou.
A posição do Brasil em relação a Mianmar é semelhante à adotada no caso do Iraque. Em março de 2003, os EUA atacaram o país, passando por cima do Conselho de Segurança da ONU.
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