![Governo brasileiro descarta uso de senhas para restringir entrada de venezuelanos Pacaraima é o principal ponto de entrada dos venezuelanos no Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil](https://media.gazetadopovo.com.br/2018/08/mcmgo_abr_2208183885-ruc2ipen3bq4sxvrbeuzmnn-1200x800-2.1.2711513782-gpLarge.jpg)
A declaração do presidente Michel Temer sobre a possibilidade de o governo distribuir senhas para controlar a entrada de venezuelanos no Brasil, feita na manhã desta quarta-feira, 29, gerou mal-estar no Palácio do Planalto e obrigou a secretaria de comunicação social da Presidência da República a divulgar uma nota nesta tarde corrigindo a informação.
De acordo com o documento, as senhas visam a "aprimorar um processo de atendimento humanitário em Roraima, o que não pode ser confundido, em hipótese alguma, com fechamento à entrada de venezuelanos no Brasil".
Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, nesta manhã, Temer afirmou que a possibilidade de distribuição de senhas para limitar a entrada de imigrantes foi discutida em reuniões internas.
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"Outra providência que talvez venha a ser tomada, ontem foi objeto de conversações, é que hoje entram de 600 a 700 por dia e isso está criando problemas até para vacinação, organização. Eles pensam em colocar senhas de maneira que entrem 100, 150, 200 por dia e cada dia entre um determinado número para organizar um pouco mais essas entradas", disse.
A nota divulgada nesta tarde diz ainda que, com a intensificação do processo de interiorização, Temer determinou que os mecanismos de controle de entrada sejam melhorados, "tornando-os mais eficientes no atendimento aos refugiados e, ao mesmo tempo, preservando as estruturas de atenção às famílias brasileiras".
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