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Policial leva flores ao local onde o soldado foi assassinado por supostos extremistas | Reuters/Luke MacGregor
Policial leva flores ao local onde o soldado foi assassinado por supostos extremistas| Foto: Reuters/Luke MacGregor

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, presidiu nesta quinta-feira (23) uma reunião do comitê de emergências Cobra do Governo britânico para analisar o assassinato de um soldado cometido na quarta-feira por supostos radicais islâmicos.

Participaram da reunião em Downing Street, que durou cerca de uma hora, vários ministros e o prefeito de Londres, Boris Johnson, assim como os chefes da Polícia e do MI5, o serviço de contra-espionagem britânico.

Ao término do encontro, Johnson declarou que "os londrinos podem seguir com suas vidas com normalidade" e prometeu que os culpados serão levados à justiça.

Prevê-se que David Cameron faça uma declaração sobre o fato nas próximas horas.

Por enquanto não se modificou o nível de alerta terrorista no Reino Unido, enquanto a Polícia investiga os dois suspeitos detidos e se o ataque foi um ato isolado.

Os dois supostos islamitas atacaram um soldado no bairro de Woolwich, no sudeste de Londres, em plena luz do dia e o mataram a facadas invocando Alá, um ataque que as autoridades britânicas consideram um possível ato de terrorismo.

A Polícia atirou contra os dois suspeitos, que estão hospitalizados e foram detidos.

Segundo fontes citadas pela agência local "PA", os supostos autores são de origem nigeriana, embora de nacionalidade britânica e convertidos ao Islã.

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