A Grã-Bretanha defendeu a companhia British Petroleum nesta sexta-feira das críticas norte-americanas por causa do vazamento gigante de petróleo no Golfo do México que, segundo cientistas dos Estados Unidos, foi muito maior do que o pensado inicialmente.
O apoio britânico ajudou a aumentar as ações da BP, que haviam despencado nesta semana enquanto o governo Obama intensificou a pressão sobre a companhia de energia com sede em Londres em razão do vazamento que já ocorre há 53 dias, no pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos.
Milhões de galões de petróleo jorraram no Golfo depois que a explosão de uma plataforma de exploração em alto mar no dia 20 de abril provocou a morte de 11 trabalhadores e rompeu uma tubulação no fundo do mar.
Na quinta-feira, cientistas norte-americanos dobraram a estimativa da quantidade de petróleo que está saindo do poço.
Autoridades do governo Obama ameaçaram aumentar a imputabilidade da BP pelo vazamento. Alguns parlamentares norte-americanos pressionam para que a companhia suspenda seu dividendo trimestral para garantir que tenha dinheiro suficiente para pagar pela limpeza.
A BP estima que a conta total para a limpeza do vazamento, que afetou 190 quilômetros da costa norte-americana e levou ao fechamento de áreas de pesca, fique entre 3 bilhões e 6 bilhões de dólares, informou um analista consultado pela BP numa nota na sexta-feira.
A BP informou que estava coletando mais petróleo do poço danificado, enquanto o responsável indicado pelo governo Obama para lidar com a crise, o almirante Thad Allen, afirmou que a companhia esperava duplicar seus esforços para coletar entre 40 mil e 50 mil barris diários até meados de julho.
No entanto, o poço não será totalmente fechado até agosto, quando um poço auxiliar agora em construção deve ser concluído. Apesar das novas estimativas do governo, não se sabe exatamente o quanto de petróleo está jorrando no fundo do mar.
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