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América Latina

Governo Bukele é acusado de “fascismo” por remover estátua de Che Guevara em El Salvador

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, é alvo de grupos de esquerda principalmente por sua política dura frente ao crime organizado no país (Foto: EFE/Rodrigo Sura)

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A retirada de uma estátua na cidade de Chalchuapa, em El Salvador, provocou uma onda de críticas da esquerda ao governo de Nayib Bukele. O motivo das manifestações foi que o monumento homenageava o comunista Ernesto Che Guevara.

A ordem foi dada pelo prefeito Jorge Morán nesta semana, que aprovou a retirada da estátua introduzida pelo partido Farabundo Martí Frente de Libertação Nacional (FMLN), em 2009.

Por meio de um comunicado na rede social X (antigo Twitter), o partido afirmou que a decisão de Morán é “típica do fascismo e é mais um exemplo de quão desastroso é o governo de extrema direita de Bukele".

A FMLN continuou: "Mas não importa quantas atrocidades cometam contra a história da luta, nunca apagarão o pensamento e a determinação de lutar que Che nos ensinou”, diz a nota pública.

O Movimento Salvadorenho de Solidariedade com Cuba, também de esquerda, acompanhou as críticas ao governo salvadorenho.

“Quatro dias depois de comemorar o seu assassinato (em referência a Che), condenamos e repudiamos este ato violento, como sinal de ódio e intolerância”, disse a organização.

À agência espanhola EFE, a diretora da ONG Arquivo Cuba, María Werlau, afirmou que, ao contrário do que defendem os comunistas, Che não passava de um homem “sem piedade, um sociopata”.

De acordo com Werlau, que escreveu um livro documentando uma série de crimes do guerrilheiro de esquerda, Che está ligado a centenas de execuções e tiroteios na fortaleza de La Cabaña e na Sierra Maestra, em Cuba.

“A maioria dos executados não cometeu nenhum crime, apenas o de usar uniforme do Exército Batista, mas o plano elaborado secretamente pela KGB e Fidel Castro era de criar um terror com prisões e tiroteios em massa”. disse à EFE.

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