A China criará um departamento nacional para intensificar a repressão contra produtos falsificados e a pirataria de propriedades intelectuais, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
Nenhum outro detalhe sobre a nova agência foi revelado na reunião do Conselho Estatal da China, mas os governos locais receberam instruções para dobrar os esforços que buscam eliminar a falsificação e a pirataria, informou a Xinhua.
A polícia chinesa também deverá criar um sistema para coordenar os esforços nas divisas das regiões do país, disse a Xinhua, citando um comunicado do Conselho Estatal.
"A China enfrenta um trabalho árduo de combater as infrações de direitos de propriedade intelectual, além da produção e venda de produtos falsificados; portanto, esforços maiores no âmbito administrativo e na aplicação da lei são necessários", disse a Xinhua, citando o comunicado.
A reunião do Conselho Estatal na quarta-feira determinou a necessidade de maior supervisão sobre fabricantes e inspeções mais rigorosas de uma ampla gama de produtos, incluindo alimentos, cosméticos, materiais de construção, maquinário, medicamentos, eletrônicos, e peças de automóveis.
"O Conselho Estatal enfatizou que os órgãos competentes devem realizar esforços maiores e coordenados para garantir a credibilidade das empresas, inclusive aquelas administradas individualmente", disse a Xinhua.
O governo chinês lançou diversas campanhas contra filmes, músicas e outros produtos pirateados, mas o problema continua enraizado de modo geral.
Na quarta-feira, o Centro de Proteção dos Direitos Autorais da China disse ter deletado desde junho de 2010 mais de 400 mil links na Internet para conteúdos de áudio e vídeo copiados ilegalmente.