O Governo colombiano ofereceu recompensas de até US$ 1,9 milhão por quatro chefes das Farc apontados como supostos responsáveis de um ataque que matou 11 militares em Arauca, departamento fronteiriço com a Venezuela, no sábado.
A afirmação é do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, durante um conselho de segurança em Arauca (noroeste), a capital do departamento, onde junto com o comando militar analisou o revés sofrido pela tropa.
Ele explicou que a morte dos dez soldados e de um suboficial foi causada por um erro nos procedimentos que as tropas devem seguir.
De acordo com o presidente, por um homem conhecido como "Efrén", chefe da décima frente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), são oferecidos cerca de US$ 682 mil, e acrescentou que uma soma igual (é oferecida) por um indivíduo conhecido como "Rafael".
Além disso, Santos disse que por um homem conhecido como "El boyaco" e por outro conhecido como "Robinson" são oferecidos até US$ 256 mil.
Apesar da morte dos militares, ele destacou a perseverança das tropas, que permitiu frustrar vários atentados terroristas que as Farc tinham planejado em diferentes regiões do país.
Por outro lado, Santos disse que as Farc mentem à comunidade internacional porque não existe nenhuma outra condição para a libertação de dez policiais e militares sequestrados que o cumprimento dos protocolos de segurança oferecidos pelo Governo, depois que o agrupamento anunciou a libertação em fevereiro.
As Farc, em comunicado, aceitaram os protocolos para a libertação dos policiais e militares, mas condicionou à permissão de que o Grupo Mulheres do Mundo pela Paz visite seus guerrilheiros presos.