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Governo da Bolívia nega “autogolpe” e diz que ato foi totalmente planejado por militares
Luis Arce (ao centro) acompanhando de membros do governo da Bolívia nesta quarta-feira (26)| Foto: EFE/ Luis Gandarillas

O governo da Bolívia, liderado pelo socialista Luis Arce, negou nesta quinta-feira (27) as acusações de “autogolpe” feitas pelo general Juan Zúñiga, que nesta quarta-feira (26) foi preso após cercar a sede do governo.

Segundo informações do portal El Deber, autoridades do governo boliviano disseram que a ação ocorrida nesta quarta, envolvendo a tentativa de um suposto golpe militar liderado por Zúñiga, foi um “golpe de Estado frustrado” meticulosamente "orquestrado por militares ao longo de três semanas”.

"É absolutamente falso e são coisas que realmente me parecem inconcebíveis”, disse a ministra da Presidência, María Nela Prada, sobre a versão de "autogolpe", criticando “indivíduos que buscam ganhos políticos pessoais ao distorcer os fatos”.

O ministro de Governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, também negou que o episódio tenha sido uma “simulação”. Segundo Castillo, o ato culminou em 12 pessoas feridas e na prisão dos principais líderes da incursão. Zúñiga e os demais envolvidos, conforme afimou Castillo, serão julgados sob acusações de terrorismo e levante militar armado contra a segurança e soberania do Estado.

Ao ser preso na noite desta quarta-feira, o general Zúñiga disse que a tentativa de golpe foi idealizada por Arce. A ideia do presidente, segundo o general, era aumentar sua popularidade em meio ao caos.

"O presidente me disse que a situação está muito difícil, muito crítica”, disse Zúñiga, acrescentando que Arce lhe deu ordens para colocar o suposto golpe em marcha durante um encontro entre os dois na noite de domingo (23).

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