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Guerrilha

Governo da Colômbia e ELN assinam protocolos de cessar-fogo

Pichação do grupo guerrilheiro ELN em Cúcuta, cidade localizada no norte da Colômbia (Foto: EFE/Mario Caicedo)

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As equipes negociadoras do governo da Colômbia e da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) assinarão nesta sexta-feira (14) os 13 protocolos e documentos técnicos que vão definir o cessar-fogo e o processo de participação social.

Segundo informaram fontes ligadas à negociação, os nove protocolos do cessar-fogo nacional, bilateral e temporário já foram assinados, e, nas próximas horas, também serão oficializados os documentos técnicos que articulam a participação, dois pontos cruciais para fazer avançar o processo de paz.

Horacio Guerrerro, negociador do governo colombiano e responsável da mesa do cessar-fogo, garantiu à EFE que o passado dado nesta sexta-feira é “um avanço fundamental” na negociação, que avançou como nunca antes com a ELN.

Essa assinatura é o resultado dos contatos que mantiveram os negociadores das duas partes desde 20 de junho deste ano, com duas mesas paralelas - em Bogotá e Havana - para detalhar os acordos de Cuba, firmados em 9 de junho deste ano.

O encontro na capital cubana para a assinatura dos protocolos começou na última segunda-feira e o ato não estava previsto para ocorrer até a próxima segunda, mas os trabalhos foram adiantados e puderam ser concluídos nesta sexta-feira, segundo as partes.

Está previsto que o governo da Colômbia e o ELN divulguem, ao longo do dia, um comunicado conjunto, informando sobre os protocolos.

A reunião presencial em Havana não é um ciclo de diálogos por si só. Após o terceiro ciclo, em Cuba, está previsto que a negociação seja retomada em 14 de agosto, com o início do quarto ciclo, na Venezuela.

As duas partes já determinaram um cessar de ações ofensivas, que está vigente desde o último dia 6. Trata-se de um passo preliminar ao cessar-fogo bilateral, nacional e temporário de 180 dias.

Na semana passada, o Comando Central do ELN ordenou todas as estruturas que cessassem “as ações militares ofensivas contra as Forças Militares e Polícia” em todo território da Colômbia. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por sua vez, assinou um decreto em termos similares.

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