Dificuldades logísticas atrasaram as chegadas das delegações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do governo colombiano a Oslo, onde se dará a primeira rodada de negociação da nova tentativa de resolução do conflito.
Apesar disso, a Noruega garantiu que a abertura da mesa de diálogo se dará hoje data acordada previamente entre as partes.
Em entrevista ao canal de tevê RCN e à rádio La FM, ambos colombianos, o líder da guerrilha, Rodrigo Londoño Echeverri, o Timochenko, confirmou que o grupo teve problemas "logísticos e metereológicos", que atrapalharam a saída do o número dois das Farc, Iván Márquez, da zona de conflito.
Segundo Timochenko, a remoção de Márquez, que chefiará a negociação e que, acredita-se, se encontrava na Venezuela, foi atrasada devido a dificuldades na travessia de um rio.
O mau tempo em Bogotá também provocou atrasos em voos do aeroporto da capital colombiana.
Também pesa sobre as Farc o receio de que membros de sua delegação com mandados de prisão emitidos no exterior possam ser detidos ao chegar a Oslo.
"Quem tiver uma ordem de prisão vigente está correndo riscos onde quer que esteja, por isso é fundamental suspendê-las para tornar possível nossa presença na mesa", declarou Timochenko.
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