O governo da Nigéria manteve nesta semana as primeiras negociações com o grupo radical islâmico Boko Haram, responsável pela onda de atentados que causou centenas de mortes no país, informou nesta quinta-feira (5) o site do jornal local The Nation.
Segundo o jornal, fontes políticas e diplomáticas confirmaram nesta quinta-feira que duas pessoas próximas ao grupo terrorista transmitiram mensagens entre o governo nigeriano e o líder da seita radical, Abubakar Shekau.
De acordo com o jornal, a seita Boko Haram teria oferecido um cessar-fogo sob a condição de que todos os seus membros presos fossem libertados, algo ao que o governo teria se oposto.
O Boko Haram, cujo nome significa na língua local "a educação não islâmica é pecado", afirma lutar pela instauração da Sharia, a lei islâmica, no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.
Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), a seita islâmica já matou mais de mil pessoas desde 2009.
Com mais de 150 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.
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