O regime do ditador da Síria, Bashar Assad, anunciou ontem que enviou um plano para um cessar-fogo na província de Aleppo, no norte do país, e diz concordar com uma troca de prisioneiros com a oposição moderada.
A declaração foi feita pelo ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moualem, em reunião com o colega russo, Sergei Lavrov. O encontro acontece antes do início do encontro para negociar uma transição política no país promovido por Rússia, Estados Unidos e a ONU, a ser realizado no próximo dia 22, em Montreux, na Suíça.
Em entrevista coletiva, Moualem anunciou um plano de segurança para a região de Aleppo, que inclui a trégua pedida por Moscou e Washington. Para o ministro sírio, é possível aplicá-lo em outras regiões do país, como Damasco e outras áreas da periferia da capital, como a região de Ghouta, se o plano inicial der certo.
"Conto com o sucesso desse plano, se todos os lados cumprirem com suas obrigações", afirmou, pedindo à Rússia que faça os contatos necessários para contribuir para a realização do plano e a data exata para a aplicação do cessar-fogo.
A Coalizão Nacional Síria, a oposição apoiada pelo Ocidente, disse que se comprometeria com a trégua se o governo concordasse em fazê-lo. No entanto, forças moderadas, como o Exército Livre Sírio, e islamitas ligadas à Al-Qaeda boicotaram a negociação, o que pode fazer com que a trégua não tenha efeito.
Presos
O chanceler sírio mostrou a disposição de Damasco em trocar presos com os rebeldes. "Informamos ao ministro Lavrov que estamos dispostos a trocar detentos por prisioneiros capturados pelo bando contrário", declarou, em referência aos insurgentes.
Por outro lado, o ministro das Relações Exteriores russo afirmou que é muito importante que o regime sírio não caia no que chamou de "tentativas de frustrar as negociações de paz".
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens