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O governo ucraniano, reunido em sessão extraordinária, decidiu não acatar o decreto pelo qual o presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, dissolveu na noite de segunda-feira o Parlamento do país.

A favor desta decisão votaram todos os ministros do Executivo exceto os titulares da Defesa, Anatoli Hritsenko, e das Relações Exteriores, Aresni Yatseniuk, que segundo a legislação ucraniana foram eleitos para seus cargos pelo próprio presidente.

O primeiro-ministro Víktor Yanukovich, eterno rival de Yushchenko, exigiu que o presidente revogasse o decreto e sentasse à mesa de negociações com a maioria parlamentar para não permitir a desestabilização do país.

- O presidente cometeu um erro e devemos ajudá-lo a sair desta situação. O povo está cansado de eleições e quer tranqüilidade. A desestabilização não favorecerá a Ucrânia - afirmou.

O decreto de Yushchenko já foi publicado na página da Presidência na internet e em uma edição especial do Boletim Oficial do Presidente da Ucrânia, o que formalmente lha dá força de lei.

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