Madri (EFE) Os atentados de 11 de março de 2004 em Madri, que mataram 192 pessoas, tinham o objetivo político de pôr um fim ao governo encabeçado por José María Aznar, então líder do conservador Partido Popular, segundo um documento reproduzido esta semana na imprensa espanhola.
O texto, achado no computador de Jamal Ahmidan, figura central da ação, tem data de 15 de março de 2004, dia seguinte das eleições gerais na Espanha que deram vitória ao socialista José Luis Rodrígues Zapatero e está assinado pelas Brigadas de Abu Hafs Al-Masri, que reinvindicam a autoria dos atentados recentes em Londres.
O documento, recentemente localizado pela polícia, diz que "aqueles que se surpreenderam com a rapidez de nossa reivindicação na batalha de Madri, saibam que havia outras circunstâncias. No caso de Madri, o fator tempo era muito importante para pôr um fim no Governo do ignóbil Aznar".