O Gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou à emissora CNN, nesta sexta-feira (20), que duas reféns americanas, mãe e filha, foram libertadas pelo Hamas.
Um porta-voz do Al-Qassam, o braço armado grupo terrorista, disse mais cedo que a libertação ocorreu por "questões humanitárias", visto que uma das vítimas do sequestro estava com problemas de saúde.
O acordo foi mediado pelo Catar, de acordo com informações do jornal The Times of Israel. As reféns são Judith e Natalia Raanan, moradoras de Chicago com dupla cidadania. Elas estavam visitando parentes no assentamento de Nahal Oz, em Israel, quando foram raptadas por terroristas no dia 7.
As duas foram entregues na fronteira de Gaza pela Cruz Vermelha e estavam a caminho de uma base militar israelense para se reunirem com a família, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
À emissora britânica BBC, o Departamento de Estado dos EUA disse que vai divulgar detalhes sobre o caso durante a coletiva de imprensa sobre a guerra, em Washington, nesta sexta-feira (20).
Essa foi a primeira libertação de reféns desde o início da guerra declarada de Israel contra o Hamas.
Dados divulgados pelo governo israelense apontam que há, pelo menos, 20 crianças raptadas pelo grupo terrorista em Gaza e 10 idosos, com mais de 60 anos.
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