O governo israelense confirmou nesta segunda-feira (30) a morte da jovem DJ germano-israelense Shani Louk, de 23 anos, cujo corpo foi exibido em uma caminhonete por terroristas do grupo Hamas, em um vídeo que correu o mundo.
“Estamos arrasados por informar que o corpo da germano-israelense Shani Louk foi encontrado e identificado”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores israelense na rede social X (antigo Twitter).
Um porta-voz do governo acrescentou à Agência EFE que, na verdade, uma parte do corpo da jovem foi localizada, foi realizado teste de reconhecimento por DNA, o que confirma sua morte.
Um parente de Shani disse que ao portal The Jerusalem Post que a família da vítima recebeu um aviso oficial das Forças de Defesa de Israel (IDF), confirmando a identificação de um osso da base do crânio pertencente a ela.
O comunicado do Ministério das Relações Exteriores diz que a jovem foi raptada por milicianos do Hamas durante a invasão ao festival de música eletrônica que acontecia perto da Faixa de Gaza no dia 7 de outubro.
“Ela foi sequestrada no festival de música, torturada e exibida em Gaza por terroristas do Hamas, experimentou horrores insondáveis”, afirmou a pasta.
"Nossos pensamentos e orações estão com os amigos e familiares de Shani durante este pesadelo inimaginável. Que a memória dela seja uma bênção", acrescentou o comunicado.
Shani Louk desapareceu logo após o ataque do Hamas contra o território israelense de 7 de outubro, durante o qual 1.400 pessoas foram mortas, mais de 5.400 ficaram feridas e 239 foram feitas reféns e levadas para Gaza.
A DJ estava no festival de música Supernova, perto da fronteira, onde os terroristas iniciaram um ataque surpresa, assassinando 260 participantes e levando vários reféns.
Após o ataque do Hamas, circularam nas redes sociais fotografias e vídeos de uma jovem, aparentemente Louk, atirada na traseira de uma caminhonete, com uma estranha contorção do corpo.
Com base nessas imagens, não estava claro se a germano-israelense ainda estava viva ou não.
Pouco depois, em 10 de outubro, o Ministério Público da Alemanha abriu investigações contra membros desconhecidos do Hamas em conexão com o sequestro e assassinato de cidadãos alemães durante o ataque no sul de Israel.