Quarenta dias após tomar posse, o governo de Javier Milei anunciou uma redução nos gastos com assistência social na Argentina. A nova gestão decidiu cortar mais de 27 mil pessoas da lista de beneficiados depois de identificar irregularidades nos pagamentos.
A informação foi divulgada pelo Ministério de Capital Humano neste sábado. Segundo a pasta, a medida é resultado de uma verificação de dados e do “cumprimento de requisito” das pessoas cadastradas em dois programas sociais cujo objetivo prestar uma assistência temporária a pessoas sem emprego: o Potenciar Trabajo e o Potenciar Empleo.
Ao todo, 27.208 pessoas foram excluídas da lista de beneficiados. De acordo com o governo, a medida deve economizar 2 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 12 milhões) por ano.
Ainda de acordo com o ministério, algumas das pessoas removidas dos programas recebiam aposentadoria, outras moravam fora do país e outras já haviam morrido. A também incluía trabalhadores autônomos e pessoas que possuem um carro com menos de dez anos de uso — o que foge às regras dos programas.
Javier Milei foi eleito em novembro com uma plataforma de reforma do Estado e redução dos gastos estatais. Ele tomou posse em 10 de dezembro. No momento, ele tenta negociar com o Congresso a aprovação de um pacote de medidas que tem, dentre outros objetivos, a desregulamentação da economia.
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