Manifestantes pró-aborto protestam em frente à Suprema Corte.| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS
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A governadora de Nova York, Kathy Hochul, anunciou a destinação de US$ 35 milhões para expansão dos serviços de provedores de aborto. O anúncio aconteceu em paralelo à criação de um fundo estadual para estimular o aborto em mulheres de baixa renda. Esse projeto de lei deve ser votado pelos legisladores nesta semana.

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“Nova York sempre esteve na vanguarda da luta pelo direito ao aborto. Assim, como a primeira mulher governadora de Nova York, não vou deixar que voltemos atrás”, disse Hochul.

O aborto está em pauta e despertou protestos nas ruas dos Estados Unidos e em todo o mundo desde que documentos vazados sugerem que a Suprema Corte pode reverter uma histórica decisão de 1973, a Roe versus Wade.

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No arquivo, o juiz  Samuel Alito diz que a decisão é "flagrantemente errada" e deve ser anulada. Caso a Suprema Corte a derrube, o aborto pode ser banido imediatamente em 25 estados. Outros 22 ainda manteriam a legalidade. Quatro não o proibiriam, mas também não contariam com nenhuma medida que o assegurasse.