O governo japonês deve analisar o aumento da zona de retirada de moradores em torno da usina nuclear de Fukushima, incluindo a cidade de Iitate, de 7 mil habitantes, situada a 40 km do complexo. A recomendação partiu da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada às Nações Unidas.

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"Uma primeira avaliação indica que foi ultrapassado um dos critérios da AIEA para a retirada [dos moradores]", afirmou em entrevista coletiva Denis Flory, subdiretor de Segurança Nuclear da agência.

Segundo o especialista, a agência sugeriu ao Japão que analise de perto a situação em Iitate, que está localizada fora do perímetro de 20 quilômetros de distância da usina, cuja população já foi retirada.

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De acordo com técnicos da AIEA, os níveis de contaminação são o dobro do permitido, por isso a retirada dos habitantes dessa cidade deve ser considerada.

Em meio às operações emergenciais de auxílio aos atingidos pelo tremor seguido de tsunami e de contenção do vazamento nuclear, o governo japonês tem sido alvo de críticas da AIEA, da comunidade internacional e da própria oposição por não ser mais incisivo quanto à retirada dos moradores ao redor da usina.

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