O governo do Bahrein disse hoje que segue aberto ao diálogo com a oposição, após um pedido por negociações feito ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A administração bareinita rejeitou, em comunicado, as "falsas acusações", em referência aparente aos relatos de abusos durante e após um movimento de protestos por reformas no reino, entre meados de fevereiro e meados de março.

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Em um discurso ontem, Obama criticou o uso das "prisões em massa e da força bruta" no país do Golfo Pérsico de maioria xiita, liderado por uma dinastia sunita. O governo local afirmou que "a porta para o diálogo está aberta no reino do Bahrein". Obama afirmou que a única saída para o impasse político era o diálogo. O presidente norte-americano notou que não se pode ter um diálogo de fato "quando setores da oposição pacífica estão na cadeia".

O governo criticou as "falsas acusações", sem se referir diretamente a Obama. As autoridades reconhecem que 24 pessoas, em sua maioria manifestantes, morreram durante os protestos no país.

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