A Polícia Nacional do Equador confirmou nesta quinta-feira (10) que foram presos seis suspeitos de participação no assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, morto a tiros no início da noite de quarta-feira (9) quando saía de um comício em Quito.
Segundo informações do jornal El Universo, o ministro do Interior, Juan Zapata, afirmou que os detidos são de nacionalidade estrangeira e ligados a um grupo do crime organizado, mas o nome da organização não foi informado. A nacionalidade dos suspeitos também não foi especificada.
Em buscas realizadas em Quito, foram presos os seis acusados e armas (um fuzil, uma submetralhadora, pistolas, granadas e carregadores) e veículos foram apreendidos.
No local do crime, uma pistola já havia sido encontrada. Exames balísticos confirmaram que a arma foi utilizada no atentado.
O comandante-geral da Polícia Nacional, Fausto Salinas, afirmou que Villavicencio, como candidato à presidência, contava com três níveis de segurança: um de segurança imediata, composto por cinco policiais; um intermediário, de reação, composto por uma equipe de apoio da Unidade de Manutenção da Ordem; e duas viaturas, que compunham o chamado nível externo.
Numa troca de tiros após o atentado a Villavicencio, houve uma perseguição na qual outro suspeito foi morto. Segundo o El Universo, o homem, cujo nome não foi divulgado, havia sido preso por posse e porte ilegais de armas em junho.
Ainda não está claro quem foram os mandantes do crime contra o candidato presidencial: um vídeo divulgado pelo grupo criminoso Los Lobos reivindica responsabilidade pelo atentado, mas outro, divulgado por integrantes do mesmo grupo horas depois, negou a informação.
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