O presidente do Conselho de Liderança Presidencial do Iêmen, Rashad al-Alimi, durante uma visita à Comissão Europeia em fevereiro do ano passado| Foto: Wikimedia Commons/European Commission
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O governo do Iêmen, que é apoiado pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes e conta com reconhecimento global, solicitou nesta segunda-feira (15) que a comunidade internacional reconheça a milícia dos houthis como um grupo terrorista, alegando que isso contribuiria para a paz no país, que vive uma guerra civil desde 2014.

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A reivindicação ocorre após os ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido realizados na semana passada contra alvos dos houthis no território iemenita, em resposta às agressões dos membros deste grupo contra navios comerciais que navegam pelo Mar Vermelho.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que considera os houthis como “terroristas”, embora tenha suspendido a medida de seu antecessor, Donald Trump (2017-2021), que os havia incluído na lista de terroristas do governo dos EUA.

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Os houthis, que contam com o apoio do Irã, controlam grande parte do norte e oeste do Iêmen, incluindo a capital, Sana. Eles afirmam que atacam navios no mar Vermelho para “prejudicar economicamente Israel”, que está realizando uma ofensiva na Faixa de Gaza desde os ataques terroristas do Hamas. No entanto, o governo iemenita afirma que os houthis não estão querendo “ajudar” os palestinos e sim servir aos interesses iranianos.

Nas últimas semanas, muitas linhas de navegação optaram por evitar o Mar Vermelho - uma rota vital para o comércio entre Ásia e Europa - e foram forçadas a navegar ao redor da ponta sul do continente africano, com um custo extra enorme e com dez a doze dias a mais no mar. (Com Agência EFE)

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