O governo do Irã quer que negociações nucleares com as grandes potências sejam concluídas o mais rápido possível, garantiu neste sábado o assessor do aiatolá Ali Khamenei, líder da república islâmica do país.
"As portas de nossos centros nucleares de Natanz, Arak e Fordo estiveram abertas aos inspetores internacionais. Ele vieram e nos visitaram", disse Ali Akbar Velayati, que é também o presidente do Centro de Estratégia e Pesquisa de um dos conselhos iranianos.
O assessor de Ali Khamenei garantiu que, em todos os relatórios, os inspetores internacionais apontaram não terem visto "nada que gere suspeitas sobre o uso bélico da energia nuclear do Irã".
Por isso, o país insiste no fim das negociações com o Grupo 5+1, formado por China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido, além da Alemanha, que foram iniciadas no ano passado, segundo Velayati, em alusão ao fim do boicote e das sanções.
Por outro lado, o assessor, denunciou que "os americanos aumentaram as sanções e, em alguns casos, fizeram comentários fora das normas, o que provoca criticas, inclusive, dos países neutros do mundo".
Ao Irã e as seis potências falta menos de um mês para que se chegue a um acordo, que deverá por fim a mais de uma década de crise nuclear e de sanções, devido ao programa atômico da república islâmica. Apesar de ser possível um prolongamento das negociações.