O governo do Iraque confirmou, na manhã desta segunda-feira, que o meio-irmão do ex-ditador Saddam Hussein e o chefe do Tribunal Revoolucionário do Iraque foram enforcados, nesta capital, por crimes contra a humanidade na matança de 148 xiitas de Dujail, na década de 80. Barzan Ibrahim al-Tikriti, meio-irmão de Saddam e ex-chefe do serviço de inteligência iraquiano, e o juiz Awad Hamed al-Bander, foram condenados com o ex-presidente do Iraque, em novembro do ano passado, mas suas execuções tinham sido adiadas, após a polêmica provocada pela maneira como Saddam foi executado, em 30 de dezembro passado. As execuções finalmente aconteceram após um longo processo judicial.
A informação foi confirmada pelo porta-voz do governo Ali al-Dabbagh durante coletiva à imprensa, na qual manifestou que a cabeça de Barzan foi arrancada do corpo no momento do enforcamento, às 3h desta segunda-feira (hora local).
Ciente da indignação internacional provocada pela divulgação das imagens de vídeo clandestinas que mostravam o tratamento recebido por Saddam Hussein antes de ser executado, al-Dabbagh disse que nãio houve nenhuma violação de procedimentos.
- Os condenados não foram submetidos a nenhum mau-trato, enfatizou o representante do governo.
Um conselheiro do governo, Bassan al-Husseini, enfatizou, durante a coletiva, que o dano no corpo de Barzan foi um ato de Deus.
Mais cedo, um dos advogados de defesa de Al-Bander, Badia Aref, disse à rede de televisão CNN que seu cliente e o meio-irmão de Saddam tinham sido enforcados.
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