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Os kuaitianos foram às urnas neste sábado para escolher um novo Parlamento em um dia que transcorreu sem incidentes e apesar do boicote da oposição em protesto por uma emenda recente à lei eleitoral que beneficiaria os candidato pró-governo.

Em entrevista à imprensa ao fim da votação, o ministro da Informação, xeque Mohammed Abdullah al Mubarak Al-Sabah, destacou que "o processo eleitoral transcorreu de maneira fluente".

O ministro insistiu que seu Governo cumpriu os critérios de limpeza e transparência e ressaltou que uma equipe internacional ajudou o comitê kuaitiano que vigiou o pleito.

Mais de 422 mil cidadãos estavam convocados às urnas para escolher as 50 cadeiras do Parlamento unicameral entre 307 candidatos, dos quais 14 são mulheres.

A última emenda eleitoral, ordenada em outubro pelo emir, o xeque Sabah al-Ahmad Al-Sabah, diz que os cidadãos devem votar em apenas um candidato, ao contrário do pleito anterior, quando quatro deles podiam ser selecionados.

Os dez aspirantes que somarem mais votos em cada uma das cinco circunscrições se tornarão os novos deputados do país, que, imerso em uma crise política, passa pelo segundo pleito em dez meses.

Em 7 de outubro, o emir ordenou a dissolução da assembleia parlamentar, quatro meses depois de o Tribunal Constitucional ter invalidado as eleições realizadas em fevereiro.

Ontem, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram nas ruas da capital para rejeitar o novo pleito, já que consideram que a última emenda à lei permitirá ao Governo manipular os resultados.

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