O governo do Kuwait apresentou nesta segunda-feira sua renúncia ao emir que governa o país, o xeque Nasser al Mohammad al Sabah, disseram fontes parlamentares. A decisão teria o objetivo de pôr fim aos protestos populares e exigências de deputados oposicionistas que pediam a demissão do primeiro-ministro, xeque Nasser al Mohammad al Sabah, acusado de corrupção.

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No entanto, depois de se reunir com o emir, o presidente do Parlamento disse a repórteres que não estava a par de nenhuma decisão sobre a dissolução do Parlamento.

Um jornal local havia informado que o emir iria realizar uma reunião emergencial nesta segunda-feira com seu gabinete para tentar conter a crise política que já levou à renúncia de três ministros, em meio a crescentes protestos populares.

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"Sua alteza, o emir xeque Sabah al Ahmad al Sabah, irá comandar uma reunião do gabinete para acabar com a atual crise entre as autoridades do Legislativo e do Executivo", disse o Al Watan, sem identificar suas fontes.

O jornal informou que três ministros - da Justiça, Saúde e Desenvolvimento - renunciaram por estar descontentes com a atuação do governo. Nenhuma fonte oficial foi localizada para se manifestar.

O país produtor de petróleo registra crescentes protestos pela renúncia do primeiro-ministro por causa das acusações de corrupção. Um grande protesto convocado para esta segunda-feira é significativo para o país por ser a primeira vez que uma manifestação tem o apoio dos líderes das principais tribos.

Recentemente, vários manifestantes foram detidos ao invadirem o Parlamento durante um protesto contra o premiê.

O emir, que tem a palavra final sobre a política no país, disse que a invasão marcou um "dia negro" para o Kuwait, e determinou às forças de segurança que tomem "todas as medidas necessárias" para manter a ordem.

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O primeiro-ministro será ouvido na terça-feira pelo Parlamento.