Autoridades paquistanesas revelaram ontem que o governo aceitou anistiar a ex-primeira ministra Benazir Bhutto e retirar as denúncias de corrupção existentes contra ela.

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Ontem, 86 parlamentares de oposição renunciaram em uma iniciativa com o objetivo de minar a tentativa de reeleição do presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf. Ao mesmo tempo, porém, o líder militar paquistanês nomeou um sucessor para o comando do Exército, dando seqüência a seus planos baseado na perspectiva de vitória.

As notícias sobre a anistia e sobre a nomeação de um sucessor para o comando do Exército vieram à tona em um momento no qual o partido de Bhutto analisava a possibilidade de aliar-se à oposição e renunciar ao Parlamento. A anistia e a renúncia ao comando militar eram exigidas por Bhutto para selar um acordo de partilha de poder com Musharraf.

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O presidente militar alimenta a revolta de seus oponentes por manter simultaneamente a presidência do país e o comando das Forças Armadas. Recentemente, ele havia prometido abandonar o comando militar caso vencesse as eleições, marcadas Brown visita as tropas britânicas em Basra, a 550 quilômetros de Bagdá.