Um comunicado lançado pelo Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira, 14, elevou o nível de risco para viagens ao Brasil. O alerta chama a atenção para crimes violentos, generalização do crime organizado e risco elevado no uso de transporte público. Favelas em todo o território, cidades satélites de Brasília e regiões de fronteira receberam alerta máximo de segurança.
Em uma escala de um a quatro, o nível de alerta geral do Brasil é 2. Com exceção do Parque Nacional de Foz do Iguaçu e o Parque Nacional do Pantanal, receberam alerta máximo (nível 4, em que a viagem não é aconselhada) todas as áreas distantes até 150 km das fronteiras com Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Paraguai.
Também estão na classificação de risco mais elevado as favelas de maneira geral, incluindo áreas próximas de comunidades. Segundo o comunicado, “ocasionalmente os combates entre gangues e os confrontos com a polícia ultrapassam os limites” das favelas e “mesmo em comunidades que a polícia ou os governos locais consideram seguros, a situação pode mudar rapidamente e sem aviso prévio”.
Com o comunicado, funcionários públicos norte-americanos ficam proibidos, ainda, de viajar ou se deslocar sem autorização prévia para regiões administrativas de Brasília (especificamente Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá) no horário entre as 18h e 6h. Todas essas regiões também receberam o alerta de segurança nível 4.
Para todo o território nacional, o Departamento de Estado norte-americano recomenda que turistas não resistam a tentativas de assalto, tenham cuidado ao caminhar ou dirigir à noite e evitem caminhar nas praias depois do anoitecer. Alerta também para que não usem relógios e jóias, redobrem a atenção quando utilizarem bancos e caixas eletrônicos e tenham cuidado no uso do transporte público.
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