O governo dos Estados Unidos optou por não levar a questão sobre as ações executivas do presidente Barack Obama, que evitariam a deportação de cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais, à Suprema Corte, informou ontem a Casa Branca. Com isso, as medidas anunciadas em novembro podem não ser definidas até o final de 2016, meses antes de Obama deixar o cargo.
Na terça-feira, uma decisão do Tribunal Americano de Apelações bloqueou as medidas de Obama relativas à imigração. 26 estados americanos bloquearam a aplicação da ação executiva após a decisão de um juiz do Texas, em fevereiro.
A avaliação na Casa Branca é que, mesmo se a Suprema Corte permitisse que o programa fosse implementado, a batalha legal poderia afastar os imigrantes ilegais que devem se expor para aproveitarem os benefícios da ação executiva.