O governo boliviano e os prefeitos (governadores) opositores de quatro das nove regiões do país retomaram neste domingo (5), a portas fechadas, o diálogo para tentar pacificar o país, na presença de observadores internacionais da OEA, ONU, Unasul e União Européia.
O encontro crucial entre o presidente Evo Morales e os prefeitos de Santa Cruz, Tarija, Beni e Chuquisaca acontece uma área nas proximidades da cidade de Cochabamba (centro do país), em meio a fortes tensões políticas.
As autoridades receberão um relatório das mesas técnicas que tentam, desde 18 de setembro, um acordo sobre a distribuição dos recursos das exportações de gás, sobre os governos autônomos e a convocação de um referendo para votar uma nova Constituição.
De acordo com a imprensa boliviana, o presidente Morales propôs a antecipação das eleições gerais para junho de 2009 como efeito imediato de um eventual referendo de aprovação de uma nova Constituição em um prazo de três ou quatro meses.
A proposta foi feita na noite de sábado em um encontro de movimentos sociais ligados ao governo.
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