Representantes do governo e dos rebeldes do Sudão do Sul assinaram nesta quinta-feira um acordo de cessar-fogo com o objetivo de encerrar o conflito no país mais jovem do mundo, que já dura mais de um mês.

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Representantes dos dois lados estavam reunidos há semanas em Adis-Abeba, na Etiópia. A trégua assinada hoje, que deve pelo menos deter por um tempo as hostilidades, foi o primeiro avanço real das negociações. Uma equipe técnica foi estabelecida para acompanhar a implementação do acordo de cessar-fogo.

Os confrontos entre unidades rivais do exército tiveram início na capital, Juba, em 15 de dezembro. O presidente Salva Kiir acusou o ex-vice-presidente Riek Machar de tentar aplicar um golpe.

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O conflito rapidamente se transformou numa guerra entre o Exército regular, que é apoiado por tropas de Uganda, e desertores e uma milícia étnica, o que também colocou a tribo dinka, da qual Kiir faz parte, contra a etnia nuer, de Machar.

Estima-se que a onda de violência tenha deixado um saldo de pelo menos 10 mil mortos e forçado meio milhão de pessoas a deixarem suas casas.

José Barahona, diretor da organização não-governamental (ONG) Oxfam no Sudão do Sul, Dosse que o acordo "dá uma segunda chance ao país mais jovem do mundo".