O ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve, qualificou nesta segunda-feira (21) como "graves e intoleráveis" os distúrbios "antissemitas" que aconteceram no domingo na cidade de Sarcelles, no transcurso de uma manifestação contra a operação israelense na Faixa de Gaza que tinha sido proibida, cenário similar ao registrado no sábado em Paris.
"Nada pode justificar o antissemitismo nem esta forma de violência. Será combatida e castigada. É preciso aplicar a lei dada a gravidade dos atos cometidos", declarou Cazeneuve aos meios de comunicação em Sarcelles (na periferia norte de Paris), para onde se deslocou para manifestar sua solidariedade aos policiais que enfrentaram os distúrbios.
O ministro considerou como "intolerável que se ataquem sinagogas ou lojas" pela única razão que são dirigidos por judeus.
E embora tenha estimado que "é normal" que possa haver manifestações, justificou a proibição de antemão do protesto de Sarcelles contra os ataques militares de Israel em Gaza porque "tínhamos vários elementos que apontavam a que podia acontecer a violência e confrontos, em particular violência antissemita".
- Kerry viaja na segunda-feira ao Cairo para apoiar plano egípcio de cessar-fogo
- Conselho de Segurança da ONU se reúne neste domingo para discutir situação de Gaza
- Abbas solicita reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU por Gaza
- Em 13 dias de ofensiva israelense, 450 palestinos foram mortos
- Dia violento deixa 13 soldados israelenses e quase cem palestinos mortos
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura